Parque da Serra do Brigadeiro em MG (Já ouviu falar?)

Apresento-lhes um pouco de um dos parques muito pouco conhecido no Brasil, mas não menos importante, vamos lá: 

 

No ano de 2007 partí de Belo Horizonte com destino para o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (localizado a 330 Km, ao sudoeste da capital mineira) e que compreende uma área de 15000 ha. O parque foi criado em 1996 visando preservar a rica biodiversidade da Mata Atlântica (Floresta de Encosta), Campos de Altitude e grandes afloramentos rochosos. O resultado desse conjunto é um local de beleza cênica impar, que guarda uma grande variedade de espécimes vegetais (bromélias, orquídeas e grandes árvores) e uma rica fauna, com grande variedade de répteis, aves, além de animais de médio e grande porte como o muriqui (primata ameaçado de extinção), a onça pintada e a jaguatirica.

Fotografia de dentro do carro - Ao fundo vista da serra encoberta pela cerração.

Diversas cachoeiras gigantes com mais de 200 metros

Uma das Vistas do Entorno do Parque

Cachoeiras imponentes com grandes afloramentos rochosos

Uma das Cachoeiras do Entorno do Parque - são dezenas delas

Uma das Vistas do Parque do Brigadeiro

A Serra do Parque do Brigadeiro com forte cerração do fundo

Lá visitei a sede do parque onde funciona um centro de pesquisa e hospedaria para apoio a estudiosos e cientistas, onde fui muito bem recebido, com um cafezinho da hora – providencial para o frio que fazia, e pude colher mais informações. Recentemente tomei conhecimento que a maior população no mundo do muriqui (também conhecido como macaco Mono Carvoeiro) encontra-se na Serra do Brigadeiro.

O parque possui diversos picos, alguns como o Pico do Soares, com quase 2000m de altitude (um desnível de cerca de 1000m para a cota do Parque). A sua morfologia com relevo bastante acidentado com canyons de acesso difícil agiram como uma barreira natural para que o biosistema fosse preservado do ataque dos interesses econômicos. Os mesmos interesses que dizimaram quase que a totalidade da Mata Atlântica no país (principalmente para a extração de madeira, pasto para pecuária e atividades de mineração).

Foram 3 dias que passei no parque, de fato muito pouco, mas suficiente para ter a certeza que voltarei para uma vivencia um pouco mais longa explorando algumas das inúmeras opções de trilhas e, é claro, fotografando tudo. Por sinal, as trilhas são sempre assistidas e coordenadas por uma equipe do parque (que percebi que era muito bem gerido). Apesar da forte cerração (neblina) muito comum nessa altitude e das chuvas - quase que ininterrupta -  deu para fotografar os seus imponentes paredões e cachoeiras de centenas de metros que se formaram com as chuvas do período.

Retornarei para fazer algumas de suas trilhas e doar as fotos que fiz do parque, além de realizar novos registros com toda a calma e tempo que a região merece.

Foto base de uma das cachoeira da região 

Um Lago

Parece uma fotografia P&B, mas é colorida. Pode não parecer, mas nesse momento chovia muito.

Cozinha Típica Mineira, em um dos locais que pernoitei a caminho do Parque

Uma cena flagrada na região

Uma das cachoeiras próxima ao parque

Post em homenagem aos amigos e também fotógrafos mineiros Zedequias e Luciano, que participaram dessa trip gastrônomica, ecológica e fotográfica (na foto ao lado, os dois sentados e eu em pé). 

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