No mês passado fui com alguns amigos da Confraria Fotográfica à Feira de São Joaquim na cidade de Salvador. Estava munido apenas com uma maquina de filme, o problema e que haviam cerca de 13 fotogramas e por descuido meu não levei filme extra.
As imagens capturadas, retratam o aspecto de favelização e abandono do lugar, passa pelo olhar desconfiado de feirantes, pelos seus becos estreitos e sujos... No meio ao caos deu até para flagrar o aspecto contemplativo de um dos moradores que mirava a atenção ao mar em que corria um barco com sua vela branca (o morador estava na mureta que separa a invasão da feira).
Enfim, a partir de junho desse ano, a feira passará por grande intervenção urbanística, que será um “divisor de águas” (boa ou ruim ?), o certo e que será bem diferente da São Joaquim que conhecemos hoje.
Ah! O filme utilizado foi colorido e em alguns frames convertido para P&B.
O COMPLEMENTO...
Não me contive e retornei a feira para realizar outras fotos, acompanhados do artista plástico e também fotógrafo Ade Zeus e da Carla Palmeira. Dessa vez fui munido da digital e fiquei mais livre para mais cliques.
Aproveitei o mesmo "post do blog" para incluir novas registros desse documentário fotográfico, seguem alguns:
Caro Primo Ricardo,
ResponderExcluirSuas fotos são belíssimas. Obras de Arte. Merecem uma grande exposição.
Abraço,
Lula Oliveira
As fotos da feira retratam o aspecto sombrio e umbralino da mente humana, exceto o registro da cadela e seus filhotes - a única que transmite AMOR, pelo simples fato de não pertencerem à categoria humana.
ResponderExcluirMuito bom ,Ricardo!!!
ResponderExcluirCara,tu tá sempre em evolução.
Parabéns!
Como a vida muda.
ResponderExcluirComo a vida é muda.
Como a vida é nula.
Como a vida é nada.
Como a vida é tudo.
Tudo que se perde
mesmo sem ter ganho.
Como a vida é senha
de outra vida nova
que envelhece antes
de romper o novo.
Como a vida é outra
sempre outra, outra
não a que é vivida.
Como a vida é vida
ainda quando morte
esculpida em vida.
Como a vida é forte
em suas algemas.
Como dói a vida
quando tira a veste
de prata celeste.
Como a vida é isto
misturado àquilo.
Como a vida é bela
sendo uma pantera
de garra quebrada.
Como a vida é louca
estúpida, mouca
e no entanto chama
a torrar-se em chama.
Como a vida chora
de saber que é vida
e nunca nunca nunca
leva a sério o homem,
esse lobisomem.
Como a vida ri
a cada manhã
de seu próprio absurdo
e a cada momento
dá de novo a todos
uma prenda estranha.
Como a vida joga
de paz e de guerra
povoando a terra
de leis e fantasmas.
Como a vida toca
seu gasto realejo
fazendo da valsa
um puro Vivaldi.
Como a vida vale
mais que a própria vida
sempre renascida
em flor e formiga
em seixo rolado
peito desolado
coração amante.
E como se salva
a uma só palavra
escrita no sangue
desde o nascimento:
amor, vidamor!
Carlos Drummond de Andrade
A cada nascer do sol,me dou conta,do quao maravilhoso é viver...Porem nem todos sabem viver,nao dao importancia ao que es visto e sentido...Porque,viver é uma arte,e arte e para poucos(pois,muitos sao escolhidos...e poucos,sao chamados!!)
"Nós seres humanos, estamos na
ResponderExcluirnatureza para auxiliar o progresso
dos animais, na mesma proporção
que os anjos estão para nos auxiliar.
Portanto quem chuta ou maltrata um
animal é alguém que não aprendeu a
amar"
Chico Xavier
Alem de expressividade,essa foto da cadela dando de mamar para seus filhotes,nos permite fazer uma introspecção do que é a vida...A vida em todas as formas que existe!...
"O AMOR"!!!seja ele em qualquer forma possivel!
Feiras Livres... um dos poucos locais dentro de uma cidade onde os seres vivos convivem em harmonia. Animais, vegetais, seres humanos e que mais convier dividindo o mesmo espaço e dando significados mil à palavra liberdade!
ResponderExcluirParabéns pelos ângulos...
...e esperarei ansiosa pelos "miaus".
Rsrsrs.